Hoje, dia 5 de junho, é o Dia Internacional do Meio Ambiente, que nesse 2024 se reveste de uma importância muito grande, em função das mudanças no clima que progressivamente vêm se intensificando e cujos efeitos vêm açoitando muitas partes do planeta, ceifando vidas, destruindo cidades, comprometendo a economia e os negócios. No caso do Brasil, esteve presente em muitas regiões e localidades e em alguns situações assumiu contornos de tragédia.
Para não nos alongarmos muito, basta citar as enchentes, alagamentos e inundações que alcançaram cerca de 88% dos Municípios do Rio Grande do Sul, destruindo cidades inteiras, paralisando serviços nas maiores cidades, afetando profundamente o agronegócio, ainda mais se considerarmos a importância desse Estado como produtor de alimentos consumidos em todo o país e exportados. De outro lado, ou em outra porção do território, no Bioma Amazônia tivemos a seca dos rios amazônicos. Fenômeno inédito e inesperado, que prejudicou enormemente a navegabilidade e consequentemente o transporte na região, deixou isolado um sem-número de comunidades ribeirinhas, dificultou o acesso ao atendimento médico, ao transporte escolar e, sobretudo, à alimentação das pessoas.
O IBAM não tem dúvida de que as próprias mudanças climáticas decorrem, sobretudo, da relação Homem X Meio Ambiente. E justamente porque acredita nisso é que o IBAM vem, há mais de 30 anos, incluindo nos instrumentos normativos que desenvolve para as cidades e municípios onde atua, meios de impedir as ocupações irregulares, ou mesmo regulares, em áreas frágeis e suscetíveis a riscos. Quando trata de territórios mais amplos e não urbanos, vem batalhando no sentido da preservação dos recursos naturais e da biodiversidade. E sobretudo, vem ampliando ofertas de capacitação para que os municípios estejam cada vez mais preparados para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas, para o conforto ambiental dos ambientes construídos e pela exploração sustentável dos recursos naturais.