O Governo do Estado do Mato Grosso apresentou, no dia 28 de julho, em evento realizado em Cuiabá, as diretrizes que nortearão a elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, assim como o detalhamento do projeto, que irá identificar problemas e buscar soluções em áreas comuns dos Municípios que integram a região, como mobilidade urbana, meio ambiente, saneamento, desenvolvimento econômico e social, habitação, saúde, educação, segurança, lazer, turismo e esporte.
O plano passará pelas fases de diagnóstico, prognóstico e elaboração do plano e do projeto de lei. Para tal, serão coletados dados, realizadas entrevistas, reuniões com lideranças municipais, audiências públicas, divulgação e oficinas de capacitação.
O Governador Pedro Taques, presidente do Conselho Deliberativo Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá, destacou a importância do Plano Diretor – “É possível desenvolver uma região, um território com um ambiente administrativo que pensa nesse desenvolvimento, buscando resolver problemas comuns na sociedade em que se vive.”
O plano vai definir diretrizes para o planejamento regional por meio de estudo dos seis Municípios que compõem a região metropolitana (Cuiabá, Várzea Grande, Santo Antônio de Leverger, Nossa Senhora do Livramento, Acorizal e Chapada dos Guimarães), levantando diagnósticos pautados nas ações públicas de interesse comum para em seguida apontar prognóstico de soluções para os problemas existentes, explicou a presidente da Agência de Desenvolvimento Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá, Tania Matos. “A autonomia do Municípios continuará intacta, os planos diretores municipais continuarão a existir. Vamos trabalhar uma ação que extrapole os limites territoriais de cada Município”.
Com o planejamento estratégico da região, projetos que envolvem os Municípios poderão sair do papel, como o de navegação no Rio Cuiabá, com foco no turismo, disse o Secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques. “Entendemos que não é mais admissível que várias regiões do Estado tenham esse olhar desenvolvimentista e aqui, no Vale do Rio Cuiabá, os Municípios não tenham essa atenção, esse olhar do governo, esse avanço”.
A elaboração do plano diretor da região metropolitana de Cuiabá deve atrair investimentos da ordem de R$ 3 bilhões em um período de até cinco anos após a consolidação da área. Segundo Alexandre Albuquerque Santos, Superintendente de Desenvolvimento Econômico e Social do IBAM, instituição escolhida por licitação para elaborar o plano, “será observado tudo o que é possível fazer de maneira integrada, como é o caso do saneamento no Rio Cuiabá. Não adianta consertar o despejo de esgoto de Cuiabá e não consertar o de Várzea Grande, por exemplo”, finaliza.