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Programa “De Olho no Lixo Baía de Guanabara” encantou prefeitos em Brasília

O Programa de Apoio à Gestão Participativa dos Resíduos Sólidos nos Municípios da Baía de Guanabara – De Olho no Lixo, iniciativa da Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Ibam, foi apresentado pela primeira vez fora do Estado do Rio de Janeiro, durante o IV Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, realizado em Brasília em abril.

O coordenador técnico do programa no Ibam, Bernardo Mercante, participou de uma das mesas de debates e apresentou trabalho sobre Estratégias Inovadoras para Comunidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O De Olho no Lixo tem como objetivo criar espaços de articulação com o propósito de contribuir para a redução do lançamento de resíduos sólidos na Baía de Guanabara, atuando de forma integrada em ações de educação e sensibilização ambiental.

O programa capacita jovens das comunidades Roquete Pinto e Praia de Ramos, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, para atuarem como “protetores da Baía de Guanabara”, por meio de um plano de ação construído por eles. Atividades de arte e educação em moda e música, oficinas de novas tecnologias de mídias, além de aulas teóricas referentes aos resíduos sólidos descartados na Baía de Guanabara complementam o projeto.

Em Brasília, cerca de 70 alunos do Instituto Federal de Brasília conheceram como o trabalho de música e moda é desenvolvido. O Funk Verde ofereceu oficinas de possibilidades sonoras e percepção rítmica, e mostrou como reaproveitar materiais retirados do lixo para a confecção de instrumentos musicais. Já o Ecomoda, voltado para a capacitação em produção de acessórios e peças de vestuário utilizando material reaproveitado promoveu uma oficina em um dos espaços do encontro. Ao fim, houve um desfile com a coleção produzida pelos alunos do projeto desenvolvido na comunidade Roquete Pinto reutilizando, entre outros materiais, redes de pesca encontradas na localidade. Os modelos, gentilmente cedidos pelo coletivo de turbantes Yalodê Brasil, desfilaram ao som do Funk Verde.

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