Projeto

Plano Municipal de Gestão da Energia Elétrica (PLAMGE)
Local: Brasil
Cliente: ELETROBRAS PROCEL e concessionárias de energia elétrica
Período: 2000 a 2013

A Metodologia de Elaboração de Planos Municipais de Gestão da Energia Elétrica – PLAMGEs – foi aplicada em 314 municípios localizados nos Estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins, com intuito de estabelecer metas, objetivos e estratégias para a redução do consumo e do planejamento do uso eficiente de energia elétrica, nos segmentos de responsabilidade do Município – prédios públicos, sistemas de iluminação pública e de saneamento básico, além de promover a criação e a capacitação da Unidade de Gestão Energética Municipal – UGEM. Por meio deste instrumento, é possível visualizar o consumo de energia elétrica do Município e analisar a implicação técnico-econômica dos projetos eficientes levantados, durante sua elaboração. A elaboração do PLAMGE é complementada pelo Sistema de Informação Energética Municipal (SIEM), que auxilia os gestores no gerenciamento e planejamento do consumo de energia elétrica. Sua estrutura permite calcular indicadores de desempenho, apresentar informações e apontar Cenários de Referência e de Eficiência Energética, subsidiando o processo de tomada de decisões pelos Administradores Municipais.

Legados do projeto:

– Consciência ambiental: o PLAMGE insere o Município em novo contexto de valores e práticas gerenciais, conscientizando e motivando sua administração para uma postura permanente de economia de energia e de busca de padrões de eficiência energética em vários setores de consumo da Administração Municipal. Perante a sociedade, contribui para criação de cultura de preservação do meio ambiente e de seus recursos naturais;

– Diagnóstico: com o conhecimento do potencial de redução do consumo de energia elétrica do município, é possível de imediato identificar os processos a serem otimizados e gerar economia de despesas aos cofres públicos, permitindo reorientar prioridades de investimento da administração;Atualização de cadastro: com o diagnóstico, foi possível realizar levantamento completo do consumo, em kWh, e da quantidade de unidades consumidoras, o que permite a atualização e organização do cadastro, reduzindo possíveis perdas financeiras;

– Gestão eficiente dos recursos municipais: a boa gestão dos recursos contribui para o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, além de reforçar a capacidade de negociação com empresas concessionárias e prestadores de serviço, captando ainda mais benefícios para o Município;

– Qualidade de vida e meio ambiente: os recursos otimizados após a implantação das medidas de eficiência ultrapassam as fronteiras da administração, pois podem ser revertidos em ações sociais, de infraestrutura e de melhoria da qualidade de vida da população.

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